domingo, 21 de agosto de 2011

Eleições

Para quem ainda não sabe, estão abertas as inscrições para novas chapas que pretendem concorrer ao próximo grêmio etespiano.
As chapas devem ser constituídas de exatamente 20 integrantes (dois por coordenadoria) e fazer sua inscrição até o dia 31/08 com uma das seguintes pessoas:
- Pands - 2º Beta
- (Thiago) Vasco - 3º Alfa
- Gabriel - 3º Delta
- Thales - 3º Delta
Caso exista interesse de, ao invés de formar uma chapa, participar da nossa (é, tentaremos outra vez [: ), faremos uma Reunião de Formação de Chapa na próxima quarta-feira, dia 24/08. Afinal, muitas pessoas do nosso atual grêmio são do terceiro ano e (infelizmente) sairão em breve, outras por simples falta de tempo. De qualquer modo, apareça! Esperamos todos vocês lá, no "Núcleo da Praceta" ao meio-dia.
No caso de haver mais de uma chapa inscrita, faremos um Debate entre Chapas no dia 02/09.
A votação acontecerá nos dias 05/09 e 06/09. Reforçamos que é muito importante que vocês votem. O grêmio nada mais é do que um porta-voz dos alunos e é seu direito escolher quem fala por você.
Por fim, a nova posse acontecerá no dia 12/09.
Boa sorte a todos ;)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Horas e Minutos

Quem diria que há 3 dias 8 horas e 15 minutos aconteceria aquela tragédia?
Era um dia como todos os outros: acordei, fui trabalhar e voltei pra casa. Ela e eu tínhamos combinado um jantar, nos encontraríamos na minha casa às 19 horas.
Ela não chegava. Olhei para meu relógio e este marcava 19h15min, esperei mais um pouco, afinal, é normal se atrasar.
Até que vi no meu relógio. 20h. Comecei a me preocupar. Liguei pra ela. Sem resposta. Liguei de novo. Sem resposta de novo.
Ás 20h11min, decidi ir a casa dela. Era 20h16min, quando cheguei lá. Bati na porta. Gritei seu nome. Ninguém apareceu.
20h29min. Voltei para casa, esperando uma ligação dela. Depois de 17 min, ou seja, ás 20h46min, fui dormir.
Ás 21h02min meu telefone toca. Corro para atendê-lo, mas sem êxito.
Apertei o “Redial” ás 21h06min. Alguém atende. Eu digo “oi” e a outra pessoa fica calada. O telefone foi desligado ás 21h09min. Como não conseguia dormir, fiquei sentado.
De repente, ás 21h32min me liga novamente. Atendo. No outro lado da linha, uma pessoa falou o que havia ocorrido com a minha amada.
Ás 21h57min saio de casa e vou novamente a casa dela, onde, ás 22h chego. Bato na porta e logo, mais precisamente ás 22h02min, uma pessoa me deixou entrar. Presumi que fora a que falou comigo ao telefone, como presumi errado...
Entro na sala, era 22h03min, e a vejo. Ela estava ao lado da pessoa que me atendeu, um amigo dela que mal conhecia. Fico paralisado e não sabia o que fazer.
Ás 22h10min ela explicou tudo. Acabou de falar ás 22h19min. Desconsolado, sai de lá.
Ás 22h22min meu relógio para. E até hoje eu não tirei ele do meu pulso. Nunca esquecerei aquelas 3 horas e 22 minutos.


Arthur Ciol, 1° Delta

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Conto de um Ordinário

Confesso que nunca fui a pessoa mais criativa do mundo. Minhas redações da escola sempre tiveram as mesmas bases; minhas notas sempre foram medianas e por toda a minha vida eu fui um cara ordinário.

Não ordinário no sentido de sacana. Procurei no dicionário e achei que o sentido de ordinário é: comum, normal. Pois bem, sempre fui um garoto como qualquer outro. Trancava-me no quarto ou banheiro por motivos misteriosos, falava de mulheres mesmo sem nunca ter dado mais que um beijo em uma e tinha como destino me formar numa faculdade relativamente boa; ter uma vida confortável com uma mulher não muito bonita e filhos tímidos e de aspecto normal, assim como eu.

Acontece que há três anos, eu estava chegando à minha escola, onde cursava o terceiro ano, e por alguma arte do Destino, meu olhar encontrou uma garota. Ela era linda, conversava com os amigos gesticulando e arrumando a franja que teimava em cair sobre os olhos. Aquele tipo de menina nunca foi meu estilo; sabe como é, eu devia ficar com alguém tão comum quanto eu. Mas a vida é cruel e faz de tudo para nos tirar da nossa zona de conforto e nos propor desafios.

Obviamente, não fui falar com ela, sou tímido. O fato é que eu não conseguia desviar meus olhos e durante as aulas minha mente trabalhava em função da imagem da garota. Fui observá-la novamente no intervalo e me perguntava do que ela falava, como cheirava, se já tinha me notado alguma vez... Na saída, fui tomado por uma súbita coragem assim que a vi caminhando sozinha em direção ao portão.

Saí em disparada e toquei seus ombros macios, insisto em repetir que sou tímido e não tinha experiências com mulheres, não ria de mim quando revelar do meu assunto: falei do tempo. Ela foi gentil e manteve a conversa ativa, até que seus olhos se fixaram na esquina e ela parecia já não prestar atenção na conversa.

Quando olhei para frente, vi duas garotas se beijando na nossa frente e perplexo. Perguntei a minha acompanhante qual era o problema, e ela revelou que uma das garotas tinha sido sua namorada, e que não podia entender como ela havia superado o termino do relacionamento tão rápido.

Nós conversamos muito, eu a levei ao ponto de ônibus e em seguida fui pegar o metro. No caminho, desolado, fiquei pensando que talvez devesse voltar aos antigos planos de ser normal. Só que quando cheguei à minha rua vi um caminhão de mudanças na frente da casa vizinha e uma garota de lindos cabelos negros na porta e comecei a pensar que ser normal é chato demais.

Fui dar boas vindas a ela...


Bruna Tavares, 2º Alfa

quinta-feira, 5 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Camisetas 2011

Como todos sabem, o grêmio tem a tradição da venda de camisetas com estampas de várias causas. Esse ano não seria diferente: já estamos aceitando encomendas dos modelos disponíveis no blog, que custam 15 reais. Para conseguir a sua, é só entrar em contato com algum membro do grêmio ou pelo email gremioetesp2010@gmail.com.


As estampas são:


-Da praceta pra USP











-LGBT:






-Passe Livre:

-Etesp da Depressão:

-Praceta:



-Você é Bobinho:


Os vencedores do concurso:

-Juliana Gomes, 3º Beta


-Thiago Vasconcelos, 3º Alfa

-Pand, 2º Beta


-Cauê Batista, 3º Delta



















-Ian Chaves, 3º Delta





É isso ai, galera.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Broche da Vó

Quando criança, com os meus cinco anos, adorava entrar nos quartos de minhas tias e de minha avó para revirar suas maquiagens. Minhas tias, muito vaidosas, tinham estoques fartos de batons, sombras e pós compactos. Já a coleção de minha avó era mais humilde: lembro-me de um batom de um tom vermelho rosado, bem forte, de um pote antigo de pó-de-arroz e de uma caixinha de plástico vermelho transparente, que sempre exigia esforço extra de minhas mãozinhas infantis para vasculhar seu conteúdo.

Eu era a mais nova das netas de minha avó, que já tinha seus 70 anos na época. Ela não costumava usar nenhum tipo de maquiagem, e suas roupas eram sempre muito parecidas, sem nada que chamasse a atenção. Por isso, ao abrir com dificuldade as gavetas daquela penteadeira com espelho enorme, e em especial ao olhar aquele batom vermelho, descobria sem perceber um outro lado de minha avó, que possivelmente os anos levaram pra dentro, pra algum canto esquecido na memória, como aquele pó-de-arroz de muitos anos atrás.

Dentro da caixinha vermelha também ficavam alguns brincos, a velha aliança (àquela altura, a vó já era viúva), um relógio parado e o objeto que prendia minha atenção: um broche de borda dourada e centro colorido, como um mosaico.

E foi atrás desse broche que me peguei revendo minhas lembranças de infância: a vó trocou os móveis de seu quarto, mandou embora o velho guarda-roupa, a cama dura e a penteadeira em frente a qual passei tantas tardes dos meus cinco anos. Essa mudança já estava para completar um ano quando me lembrei daquele broche. Onde ele poderia ter ido parar? Será que tinha ido embora com as gavetas?

Voltei aos cinco anos, esperando todos irem fazer alguma coisa que não me dispensasse atenção e me esgueirando para o quarto da vó, que agora tem uma cama macia, guarda-roupa moderno, cômoda com espelho de corpo inteiro e criado mudo. Primeiro fui às gavetas da cômoda. Olhei uma por uma, mas, entre roupa de baixo e livros de orações, nem sinal do broche. Voltei-me então ao criado mudo. Primeira gaveta, nada. Segunda gaveta, nada. Terceira gaveta, lá estava. Junto ao velho relógio, ao pote de pó-de-arroz e à caixinha de plástico vermelho transparente, que agora não oferecia nenhuma resistência às minhas mãos.

Era como se eu estivesse de frente à penteadeira, vendo as gavetas abertas e seus conteúdos exatamente como eram organizados. Lembrei de minha mãe ralhando para que não mexesse nas coisas da vó e comentando entre risadas com minhas tias minha vocação para “perua”, ao me verem com o batom vermelho borrado. As saudades que senti, guardei na caixinha vermelha e deixei por lá, esperando um dia que a vergonha fosse embora e me deixasse pedir o broche, que fica lá sozinho, pra vó.


Laura Viana - 3º Alfa

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um pouco de Brecht

"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar."

Bertold Brecht

quarta-feira, 23 de março de 2011

John e o Pé de maconha

John era um menininho metaleiro ‘desgracento’ do gueto que com seus 16 aninhos passava fome morando com sua mãe em um pedaço de papelão na Praça da República. A única coisa que ele tinha era um walk-machine velho. Ele fazia pequenos furtos de produtos que eram testados em animais (afinal quem teria escrúpulos em roubar coisas que foram testadas nos pobres coelhinhos) para suprir as necessidades básicas de sua mãe. Por falar na mãe de John, ela é uma ex-prostituta que acabou ficando grávida dele, mas não, esta não é uma história tão trágica assim, ela se apaixonou por um cliente e causou-se com ele, deixando assim o “Cafofo da Sara Ruivinha”, o resto da historia não interessa.

Voltando ao presente, depois de ter sido mandado duas vezes para a Febem e uma vez para a Fundação Casa, nosso herói (ou não) John não podia ser preso novamente, então teve de parar de roubar, e, para conseguir sobreviver, sua mãe (velha maldita) o mandou vender seu sagrado walk-machine velho autografado pelo baterista da banda Calibre 12.

Chegando na praça da Sé carregando seu walk-machine¹, com uma plaquinha escrito “VENDE-SE”, uma hippie doida de crack chegou e disse:

- Quanto tu quer nessa tralha ai?

John era muito esperto respondeu:

- Duzentos conto, tem até um autógrafo nele.

- Ba, mano, duzentos conto é osso. Mas eu tenho umas sementes de maconha mágicas aqui, me disseram que elas crescem mais que um coqueiro.

- Não uso drogas ilícitas, mina.

- Então vende, se crescer tanto assim, vai alimentar sua família durante uns 20 anos com uma semente.

John pensou, pensou, pensou e acabou aceitando a proposta da maldita hippie suja, que ficou todo feliz em receber o walk machine. A hippie então pega o walk-machine, anda 100 metros e caba sendo atropelado por um carro.

Nosso herói voltou pensativo para casa, cantarolando sua canção preferida, Raining Blood do Slayer. Logo que chegou em casa mostrou as sementes para sua mãe:

- Mãe! Mãe! Vamos plantar maconha!

-Maconha? Se ta doido moleque? Dessa vez eu que vou presa!

-Mas mãe, é maconha mágica!

-Toda maconha é mágica filho, vamos nos livrar desse lixo.

Sua mãe joga a semente no vizinho.

John fica enraivecido com a atitude de sua mãe já que ele perdeu seu walk-machine por isso, mas como respeita sua mãe, resolve ir beber pra esquecer. Entra numa loja de bebidas clandestina e compra 3 litros de Pitú por quatro reais. E ficou na Rua Augusta bebendo com os amigos até de madrugada.

Lá pelas quatro da matina, ainda meio zonzo, resolveu voltar para “casa”. Chegando lá, notou algo de estranho, mas estava vendo tudo tão torto que não conseguia identificar o que era, algo verde, grande. Ficou quase uma hora olhando para aquilo até perceber que o pé de maconha tinha brotado.

Brotado não! Aquilo não era um broto, era um pé de maconha enorme, chegava do tamanho dos prédios da avenida paulista. Por falar em prédios da paulista, aquilo realmente parecia um prédio da paulista, tinha até elevador panorâmico e ar condicionado, provavelmente os sem-teto já estavam morando lá e o MST querendo fazer uma ocupação pra plantar mandioca.

Rapidamente John acorda sua mãe:

-Mãe, o pé de maconha ta gigante e tem até ar condicionado nele.

-Você ta drogado de novo?

-Não mãe, olha!

-Moleque desgraçado, ainda bem que seu pai está morto, você não seria um orgulho para ele.

John se enche de raiva, pega sua guitarra e apesar do pé de maconha ter elevador ele sobe escalando, para mostrar sua força e recuperar seu orgulho.

Enquanto sobe, os integrantes dos sem-teto ficam proclamando seus direitos e tentam expulsá-lo dali, atirando pedaços de pão que estão tão velhos que já chegaram a dureza de um diamante. John cai três vezes até conseguir passar pelos sem-teto.

Após o nível dos sem-teto, ele chega ao nível dos mafagafos² famintos. Era um andar vazio, escuro, só se via uma parede, nela estava escrito uma frase, John chega perto e lê em voz alta:

- Bem Vindo ao Acre.

Sim, nosso querido herói estava no Acre. Lar de Mafagafos famintos, pokémons e ETs do gueto. Por sorte, John era um grande fã do site desciclopédia e sabia que mafagafos têm medo de amarelo. John com toda sua estratégia ‘ninja’ pega sua camiseta amarela e amarra numa espada que estava dando ‘sopa’ ali no chão e corre até chegar na folha de maconha mais próxima para conseguir escalar para o outro andar. Atravessou este piso na primeira tentativa, já que os mafagafos ficaram com medo da sua espada amarela.
Mas John ainda tinha mais oito andares pela frente. Porém ele decidiu pegar o elevador pois a criatividade do autor havia acabado.

John logo chegou ao fim do pé, aonde se encontrava o “CASTELO LOCO DAS DORGAS” … John muito malandro resolveu dar uma espiada. Logo, ele, ao observar o castelo, constatou que parecia ser o inferno e também com sua sala de aula no ensino Médio.Então se concluía que sua classe era mesmo a porta do inferno na Terra como o imaginado. Mas alguns objetos chamaram mais atenção de John do que o próprio castelo.Ele então tenta os roubar.

John está lá, e em cima de uma mesa está oque ele quer: uma galinha de ovos de ouro, o gabarito do ENEM 2009, o cd Chinese Democracy e um single perdido dos Beatles com Michael Jackson tocando Through The Fire And Flames na flauta doce. John logo decide que vai ficar com o gabarito do ENEM 2009 pra tentar vender pra algum jornal e ganhar uma graninha. John a aproveita e tira sua guitarra da Guitarrissima para fazer um solo do ‘Demo’ quando:

- Graaaaawwr, Metal, metal ! – grita Chimbinha, um gigante de 4,5m de comprimento com incríveis habilidades no ‘tecnobrega’. Logo acontece um desafio

- Arrrrgh, você ta me roubando, exigo uma explicação! Vamos decidir isso em um duelo de metal, quem conseguir vencer poderá ficar com os objetos e prosperar. O perdedor será obrigado a se mudar pro estado do Pará e amaldiçoar o mundo com a pior banda de rock do planeta. – falou Chimbinha

Os dois logo ficaram frente a frente, Chimbinha com sua guitarra Telecaster de ouro maciço e John com sua guitarra da Guitarrisima de plástico.

Os dois resolveram começar o desafio, tocaram ‘Passos Escura’ do HEVO84, ‘Polo’ do Fresno e ‘Recomeçar’ do Restart. Ninguem errou nenhuma nota e um desempate era necessário. A musica escolhida foi Smoke on the water, chimbinha errou a terceira nota e morreu (foi para o Pará). John então voltou para casa todo orgulhoso com sua guitarra de ouro maciço, sua prova do Enem, seu single do Beatles com Michael Jackson e o cd do Chinese Democracy.
Nos meses que se sucederam, John vendeu sua prova do Enem para uma gráfica, devolveu o single para Michael Jackson (que acabou morrendo logo depois de escutá-lo) e lançou o cd Chinese Democracy a fim de denegrir o Guns N Roses. Com a guitarra John aprendeu a ser um ótimo musico, se dedicou a aprender musicas realmente importantes, e logo depois pintou o cabelo, roubou as vestimentas do tirica, mudou o nome pra DH e se lançou como um sucesso comercial.
Essa foi a história de John.


Trabalho de português de Rosbife,Cauê e Anão quando estavam no 1º Delta

segunda-feira, 21 de março de 2011

Resultado da Votação

Já há algum tempo, havia pessoas que não queriam (ou não podiam) mais participar do Grêmio. E hoje, dia 21/03, ao meio dia na 16T, houve uma eleição para as vagas que ficaram abertas à qualquer aluno que se interessasse em fazer parte. A eleição, apesar da várzea que se formou, levou muita gente ao anfiteatro, que por si já é um avanço e demonstra o interesse de uma boa parte dos alunos.
Foi muito bom ver que todo o trabalho que nós temos não é em vão, e que existem alunos que se interessam pelo que nós fazemos e que desejam se juntar ao nosso Grêmio.
Bem, antes de mais nada, gostaríamos de reforçar que –assim como nós dissemos no começo deste ano– o Grêmio é composto por cada um dos alunos e nós só teremos uma voz cada vez mais forte se houver a participação dos estudantes. Cada um dentro da escola faz parte do Grêmio, cada mínimo comentário que vocês deixam aqui no blog, conta. Então, aos que não ganharam, sugerimos que mostrem que vocês tinham um verdadeiro interesse nisso, e não deixem de ir às Reuniões, expor as idéias de vocês. Que não seja sempre, mas ir a uma já vale.
Indo logo ao que interessa, os ganhadores foram:
- Larissa, 1º Beta
- Nikolas (Árvore), 2º Gama
- Ian, 3º Delta
- Rafael, 1º Delta
Como esperado, a lista com vários supostos votos do Lucas Corso, 3º Gama, não foi válida.
Só porque nós simplesmente não queríamos aceitar a tal lista? Não. Mas porque existe um estatuto sobre o Grêmio que determina algumas regras para tudo que nós fazemos, incluindo a eleição (seja para novos integrantes ou para novas chapas). Os votos válidos, serão somente aqueles das pessoas que estiveram no anfiteatro e, portanto, ouviram as propostas de todos os candidatos, e não apenas de um. Houveram os alunos que realmente se interessaram, fizeram questão de pelo menos passar, deixar o voto e só depois ir embora. Portanto, nada justifica. Além disso, se essas listas fossem aceitas, deveria ser válido para todos os alunos concorrentes. O que possibilitaria uma pessoa assinar o papel sem nem ao menos saber do que se trata, e transformaria a votação num concorrido abaixo-assinado, dispensando a apresentação de propostas e a participação do Grêmio.
De qualquer forma, deixamos nossas boas vindas aos novos gremistas. E obrigado pela participação de todos. (:

EDIT:
Colocando agora os números :D
- Ana: 13
- Bruno: 26
- Gabriel: 26
- Ian: 31
- João: 6
- Larissa: 27
- Lucas: 11
- Mariana: 9
- Nicole: 13
- Nikolas: 34
- Rafael: 24
- Tábata: 14

terça-feira, 8 de março de 2011

E então, nós somos iguais?

Tradução: "Nós somos iguais, não somos, 007? Apesar disso, estamos em 2011, e um homem ainda tem mais chances de ganhar mais dinheiro que uma mulher, mesmo quando fazem o mesmo trabalho. Você tem chances muito maiores de entrar para a política ou de se tornar o diretor de uma empresa. Como homem, é menos provável que você seja julgado por comportamento promíscuo, e chances mínimas de ser vítima de abuso sexual. E, diferentemente das trinta mil mulheres no Reino Unido que perdem seus empregos anualmente por estarem grávidas, praticamente não haveria riscos para você caso decidisse ser pai, ou se tornasse um acidentalmente. Para alguém que gosta tanto das mulheres, eu me pergunto se você já se perguntou como seria ser uma?

O mundo mudou, mas os números continuam empacados contra nós. As mulheres são responsáveis por dois terços do trabalho realizado no mundo, apesar disso, ganhando apenas dez por cento da receita total e sendo donas de apenas um por cento das propriedades. Não é só uma questão de dinheiro e poder. Todo ano, setenta milhões de garotas são privadas de educação básica, e chocantes sessenta milhões são abusadas sexualmente no caminho para a escola. Nós temos medo de andar pelas ruas durante a noite, ainda que algumas de nós sinta ainda mais medo de voltar para suas próprias casas. Pelo menos uma em cada quatro mulheres sofre violência doméstica e, toda semana, duas mulheres, no Reino Unido, são mortas por seu atual ou antigo parceiro.

Então, nós somos iguais? Até que a resposta seja "sim", não devemos nunca parar de perguntar"


Vídeo incrível narrado por Judi Dench e protagonizado por Daniel Craig referente ao Dia Internacional da Mulher, mostrando o longo caminho que ainda nos resta até a igualdade. O vídeo usa muitos dados do Reino Unido, mas será que as coisas são muito diferentes por aqui? Vale aproveitar o tema pra indicar alguns blogs, como o Quem O Machismo Matou Hoje, que noticia diariamente os números da violência contra a mulher no Brasil, o Escreva Lola Escreva, o Roupas No Varal, o Mulher Alternativa e o Blogueiras Feministas, que, entre outros temas, têm ótimos textos a respeito da situação da mulher atualmente, e nos mostram que, apesar de muito ser dito ao contrário, ainda há muito por que lutar.


Ah, e também este texto ótimo do qual sempre me lembro no Dia da Mulher.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pé 41

As roupas numerosas da moça de 33 anos e pé 41 iam pro lixo uma a uma, naquele escarcéu debochado típico dos apresentadores do reality show. A moçona alta e grande e pé 41 usou roupa a vida inteira, mas, sabe-se lá como, não sabia se vestir. (Devia ser porque odiava aquele treco que segura as tetas embaixo da roupa e não deixa acender o farol.) Ria alto com voz grave de contralto, exibindo sorrisão alegre e ouvindo que malha marca as gordurinhas, listras horizontais engordam, que ai meu deus que saia horrorosa é essa e que era da altura da apresentadora, mas que esta não calçava 41, não, muito obrigada.
Depois da consultoria de moda, ganhou um cartãozinho vermelho cheio de dim dim pra gastar num montão de roupa bonita. Bacana, sorte a dela. Arrumou cabelo, passou maquiagem.
Largou o sorrisão alegre e mudou pra sorrisão de diva. Os apresentadores perguntaram como a linda se sentia. Renovada! Como assim? Outra pessoa, agora: bonita, feminina, segura, muito mais mulher; agora sou uma mulher.
Tadinha! Só aos 33?
O que não fazem um banho de roupa cara, uns cabelos falsos no cocoruto, a cara rebocada de Avon e um segurador de tetas, não?
(E eu, tão bobinha!, achando que, pra ser mulher, me bastava uma buceta!)


Giulia Confuorto de Castro, 3º Épsilon

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Vem chegando o primeiro Cinetesp do ano!

Pseudo-cult, rockstar, cinéfilo de carteirinha ou não, o Cinetesp é para todos e inicia sua programação de 2011 contando com a participação e bom gosto de vocês, etespianos! Àqueles que desconhecem, o Cinetesp é uma atividade regular que ocorre a cada 15 dias com a exibição do filme mais votado numa enquete feita aqui mesmo no blog. Geralmente, é estabelecido um tema para cada sessão e os filmes pré-selecionados por participantes do grêmio vão para a votação, mas sugestões são sempre abertas a quem desejar opinar.

E o primeiro Cinetesp do ano que será no dia 14/03 transbordará musicalidade e ótimas coreografias! Com o tema: Musical, os filmes a irem para a enquete não poderiam ser outros:



Com o maior tempo em cartaz na Broadway e musical de maior bilheteria na história do cinema, Grease – Nos Tempos da Brilhantina mostra a vida dos jovens norte-americanos dos anos 50. Os T-Birds e as Pink Ladies vivem seu último ano no colégio Rydell, que recebe uma nova aluna ainda com a cabeça em seu amor de verão, pano de fundo para uma história divertida, com muito milk-shake, namoro no drive-in, jaqueta de couro e saia de bolinhas.

Título original: Grease
Ano: 1978
Direção: Randal Kleiser
Música e letra: Warren Casey, Jim Jacobs




Roxie Hart sonha em ser vedete. Sua história se passa na explosiva Chicago, onde um bom crime dá uma boa matéria nos jornais. Levada à Ala das Assassinas, correndo o risco de pena de morte e onde encontra a famosa Velma Kelly, descobre que precisa de Billy Flynn, o advogado eloquente, manipulador e politicamente incorreto que não perde um caso. Com armações e teatros, tenta conquistar o júri – e toda a cidade. Ganhador de seis Oscars, Chicago transporta quem assiste, a cada canção, a um palco com piano, letreiros iluminados, holofotes e, claro, muito jazz.

Título original: Chicago
Ano: 2002
Direção: Rob Marshall
Música e letra: John Kander, Fred Ebb




Cantando na Chuva é protagonizado por Don Lockwood, grande astro do cinema mudo. Vindo do mundo da música e dono de um sapateado elétrico, encontra alguns problemas com a chegada do som às telas, principalmente com sua parceira de voz peculiar: Lina Lamont. Para conseguir salvar sua carreira, vai precisar da ajuda de seu amigo hilário e esperto Cosmo e da talentosa dançarina Kathy Selden, que ele encontra por acaso e que o faz querer cantar na chuva. Um clássico em que os números de canto e dança já garantem o espetáculo.

Título original: Singin’ in the Rain
Ano: 1952
Direção: Stanley Donen, Gene Kelly
Música e letra: Nacio Herb Brown, Arthur Freed



Rent – Os Boêmios, cuja versão original para teatro ficou 12 anos em cartaz na Broadway e ganhou o Prêmio Tony de Melhor Musical, tem como cenário a Nova York marginalizada do fim dos anos 80. Recusando-se a pagar o aluguel, um grupo de amigos vive as dificuldades do desemprego, do vício em drogas e da AIDS. Do Natal de 89 à mesma data de 90, envolvidos numa trilha sonora emocionante e expressiva, apoiam-se no que lhes resta diante do pouco que têm: arte, amizade e principalmente amor, com o qual “medem” suas vidas.

Título original: Rent
Ano: 2005
Direção: Chris Columbus
Música e letra: Jonathan Larson




Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet conta a história de um sombrio homem que volta do exílio, depois de ter sido afastado de Londres, da mulher e da filha por causa das falsas acusações do juiz Turpin, do qual pretende se vingar. Ao voltar à cidade, retoma sua profissão de barbeiro na decadente rua Fleet, em cima da loja de tortas da senhora Lovett, que, depois que inicia uma parceria com Todd, começa a vender tortas um tanto especiais.



Título original: Sweeney Tood: The Demons Barber of Fleet Street
Ano: 2007
Direção: Tim Burton
Música e Letra: Stephen Sondheim


Quando mesmo?
Dia 14/03 às 12h na sala 15 T.
Votem e compareçam!

Terumi (3º gama) e Giulia (3º épsilon)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Concurso




Todo ano o Grêmio fazia camisetas para vender, com temas sociais, escolhidos pelo próprios gremistas. Esse ano nós decidimos fazer diferente e criar o Concurso da Camiseta. Sabendo da parcela de alunos que possuem talento e criatividade para desenhos, design e outros, decidimos abrir um espaço para vocês.
Vocês mandam o desenho aqui pro Jornalete (gremioetesp2010@gmail.com) e nós avaliaremos. O objetivo é tratar de Temas Sociais, ou algo que não fuja muito desse contexto escolar. Alunos de qualquer série (com exceção dos alunos do Grêmio que farão parte do Júri), poderão mandar os desenhos, tendo um máximo de dois desenhos por aluno.
O concurso começa amanhã dia
24/02 (quinta-feira) e terminará no dia 15/03 (terça-feira) dando um prazo total a vocês de aproximadamente três semanas. Nosso júri avaliará os trabalhos enviados e o resultado oficial, sai aqui no blog no dia 18/03 (sexta-feira). Serão escolhidos cinco desenhos, e portanto, cinco vencedores, que ganharão camisetas personalizadas como prêmio. Seus desenhos, que estamparão cinco das camisetas vendidas pelo Grêmio esse ano, nos ajudarão a arrecadar dinheiro para os muitos projetos que nós temos para 2011.
Não percam a oportunidade e mandem seus desenhos para a gente!
Lápis à mão, e boa sorte!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aos bixos e bixetes

     Olá pessoas, 
     Sintam-se honrados, vocês estão lendo meu primeiro post aqui no Jornalete :D
     Em primeiro lugar eu queria dar oficialmente as boas vindas, os parabéns por terem sobrevivido às primeiras semanas e um obrigada em nome de todo o grêmio pelo quanto vocês estão participando e colaborando com a gente.
Eu, particularmente falando, achei que os bixos desse ano dariam um certo trabalho pra gente em relação a participação, mas tendo em vista a quantidade de gente que foi no Tour pelos arredores, o Café da Manhã dos Bixos e a quantidade de coisas que trouxeram, eu diria que vocês ganharam um ponto positivo.
     Sem contar que além do Café da Manhã, houve a participação de muita gente na Gincana (que eu achei super válida também) e até mesmo quando nós fomos fazer a ação do dia ali na praça da Tiradentes, o que fez com que aquela sexta-feira terminasse bem não só para os alunos.


Qual era o objetivo de tudo isso? Uma integração maior de vocês com o pessoal que já estava aqui antes e também uma maneira de demonstrar que o trote é uma tradição e que praticamente todo mundo passa por isso quando entra, mas que não significa necessariamente que vocês não sejam bem-vindos na ETESP. Ou seja, quase uma bandeira branca (:
     Ah, aproveitando a boa vontade de quem estiver lendo, alguns alunos do primeiro ano haviam conversado com a gente sobre a questão dos livros que terão de ser comprados, já que o governo estadual não fornece aos estudantes o material didático que deveria. Nós tivemos uma reunião com o Diretor Carlos, e -segundo o próprio- teremos informações até a quinta-feira que vem (dia 24). Ele comentou que iria passar nas salas para deixá-los mais informados sobre o assunto, e disse que ainda não está confrmada a lista de livros que vocês usarão. Então, já sabem, promessa descumprida, procurem a gente (:
     Continuem visitando o blog para saber o calendário de atividades do Grêmio, os projetos, como vocês podem ter uma maior participação, e tudo isso.
That's All, Folks

Lary, 2º Beta (:

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Discurso de Dilma Rousseff

Primeiro discurso de Dilma Rousseff como presidenta da República Federativa do Brasil.



Aos que estranharam o " presidenta": http://falabonito.wordpress.com/2007/01/06/presidente-ou-presidenta/


Excelentíssima presidenta da república, cobrar-la-emos!