segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu Faço SARESP porque...


Obrigada Marcos Kobuchi por disponibilizar o video, ao Maguila e Homero pela filmagem e obrigada a todos os participantes do protesto e do video, pela atenção e pelos ótimos depoimentos.


E você? Faz SARESP por quê?



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Aliás, em nome do grêmio, quero agradecer a todos pelo apoio que o Jornalete tem tido, pedir para que continuem postando e enviando coisas. Boas festas para vocês e até mais ver!

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edit 1: O mais gostoso é ver as pessoas de outras escolas e os videos relacionados depois de ter lido o Centro Paula Souza dizendo que "a única escola estadual que boicotou a prova foi a ETESP".

Chibi, 1ºépsilon 2010, 
coordenadoria de Cultura

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ser cem por cento

Transformar a Educação

Era uma vez, um aluno de uma escola pública estadual que chamou seu amiguinho para cabular aquela aula chata de física – ou qualquer outra -; sentaram-se na simpática e mágica praça em frente a um dos prédios da escola e, revoltados, discutiam o quão absurdo era o fato de que um aluno de escola pública precisava fazer um quarto ano no cursinho, enquanto um aluno de escola particular tinha suas “necessidades acadêmicas”, aquelas impostas pelo vestibular, supridas em apenas três. E como a educação tava uma bosta, oh maldição. E todos viveram felizes, ou não, para sempre. Fim.

Essa história é fictícia e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

Essa reflexão para a qual os convido agora foi fruto de nossas reuniões de organização do protesto contra o SARESP. Durante as mesmas, e até mesmo durante o protesto, freei meu desejo de agarrar o megafone e contar a historinha supracitada para todos ali presentes. Não queria arriscar acalmar os ânimos de tamanha mobilização em prol da educação, que é – não é necessário falar muito sobre isso; já sabemos – essencial.

Todos sabemos da qualidade da nossa escola. Não é preciso ressaltar que nossos professores – ou boa parte deles – estão sim interessados na nossa formação e que não querem simplesmente nos fazer ingressar na top universidade ou ganhar bônus do SARESP; basta observar que nos são disponíveis diversos cursos gratuitos extracurriculares, e que ainda existem, mesmo que não sejam todos, bons profissionais que, independentemente do salário ridículo e das más condições de trabalho, cumprem obrigações básicas como pontualidade, cumprimento da grade, suprimento de dúvidas e, claro, ensinam e educam.

Agora, eu afirmo abertamente que todo esse conhecimento e boa educação que nos estão escancarados não são devidamente aproveitados. Vê-se diariamente aluno na praceta, aluno que nunca leva o livro para a aula e aluno que não faz lição de casa (é, galera, pra aprender direito, tem que fazer tudo isso). Garanto que, mesmo com a melhor educação posta em todas as escolas, com os melhores professores, melhor material didático, melhor infraestrutura, sem a questionável decoreba de fórmulas e datas históricas, com um sistema que desenvolva a potência individual de cada aluno, aqueles com essa postura indiferente continuarão precisando do quarto ano no cursinho e a educação continuará uma bosta. É extremamente fácil culpar nosso mau desempenho na deficiência da escola, no descaso do governo e no desrespeito aos estudantes; estamos errados? Não, não estamos, mas vale lembrar que boa parte deles, estudantes, é deficiente, negligente e desrespeitosa com aquilo que lhes é oferecido. Claro: fazer com que queiramos estudar, aprender e estar dentro da sala de aula está inserido nas competências do bom professor, mas esperar que isso venha de fora e não de si é hipócrita e extramente incoerente com nossa reivindicação do dia 17.

Como foi muito bem colocado durante o protesto, a educação também é feita pelos alunos. Se queremos transformar a educação, que sejamos transformados primeiro. Também dito durante o ato pelo anarquista da bateria, devemos revolucionar o cotidiano, “cotidianizar” a revolução; eu assino embaixo e completo: mais vale uma pequena ação consciente no dia-a-dia do que um grito de protesto que não condiz com nossos atos. Já disse isso uma vez aqui, e vale a pena repetir, que ideias de nada valem se a ação não corresponde.

Um dos bons profissionais, com o comportamento que descrevi há pouco, dá aulas para minha turma e meu ano. Disse que, para podermos criticar algo que está deficiente, não podemos estar na mesma situação em relação às obrigações que nos cabem. “Tem que ser cem por cento”. E foi por essas pessoas cem por cento e por todos que podem sê-lo que me impostei contra o SARESP na última quarta-feira.

Creio que me fiz entendida. E, antes que digam “Giu, você cabula às vezes, não faz lição sempre e não leva livros nunca”, saibam que, se apontei meu dedo pra alguém, o primeiro que viu meu dedo foi o espelho. Propus me transformar e proponho pra quem estiver lendo. Vamos transformar a educação!

p.s.: meu sinceros agradecimentos a todos os que, mesmo ouvindo dos amigos, dos pais e de alguns professores que o ato não ia ter resultados, não desistiram e se apresentaram com muita energia. Muito obrigada.

(Giulia, segundo épsilon)




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Porque não fazemos SARESP

 

A Escola Técnica Estadual São Paulo (ETESP) é considerada, segundo o ranking com base nos resultados do ENEM, a segunda melhor escola pública do estado de São Paulo (atrás apenas do IFSP, que é federal), tendo também um dos maiores índices de aprovação nas melhores universidades públicas de SP. Sendo assim, é de se pensar que a escola considerada “vitrine” do Centro Paula Souza, o órgão que coordena as escolas técnicas, receba grande incentivo do governo, que tanto faz uso de seu nome em suas propagandas. 

 

Porém, o que vemos são banheiros quebrados, falta de salas de aula, laboratórios e materiais didáticos, descaso com a biblioteca, entre diversos problemas estruturais. Vendo isso, pensamos: se escola estadual “número um” fica nessas condições, o que será das outras escolas técnicas e escolas estaduais regulares, que têm menos visibilidade? Em contrapartida ao sucateamento da educação pública e às tantas máscaras do Governo do Estado de São Paulo para a real situação das suas escolas, estudantes de diversas ETEs farão, no dia 17 de novembro, às 7h30, uma manifestação em defesa da educação de qualidade, com foco em um tema específico: SARESP. 

 

                O Governo de São Paulo aplica desde 1996, em suas escolas públicas regulares, o SARESP, prova que tem como intenção avaliar os alunos no terceiro ano do ensino médio, e com base em seus resultados diagnosticar deficiências de aprendizado e destinar verbas (o bônus dado aos professores do qual Serra tanto se orgulha). O protesto dos estudantes não é pelo fim dos exames ou índices avaliativos, mas sim pelo fim do sistema que o SARESP engloba. Para começar, temos os bônus, que acobertam um “não” ao aumento salarial de professores e funcionários e cujas verbas maiores são destinadas às escolas com melhor desempenho, abandonando assim as escolas que mais necessitam de ajuda. Além disso, a prova é aplicada no ensino médio apenas aos terceiros anos, o que faz com a vida escolar do aluno não seja avaliada em etapas, mas apenas em seu fim, quando só então são descobertas as dificuldades dos alunos. Não há transparência quanto aos resultados da prova, pois o índice de cada aluno não é divulgado. A divulgação de resultados que chega até nós é de melhorias significativas (cerca de 300%) no Ensino Público Estadual, afirmação da qual os estudantes discordam e que somente deixa mais claro o caráter “eleitoreiro” do SARESP. Tal ponto de vista tem base na decisão do Governo Estadual de, a partir do ano passado (2009), realizar a prova também na rede de ETEs. Porém, essas escolas têm desempenho superior ao das escolas estaduais regulares, muito mais pelo fato de seus alunos terem passado por um processo seletivo, que por incentivo do governo, como José Serra gosta de fazer parecer em sua propaganda política.

 

                  Ano passado, muitas dessas ETEs decidiram pelo boicote ao SARESP, já que nos opomos veementemente ao uso dos resultados das provas de algumas poucas escolas para mascarar a situação geral do ensino em São Paulo. Agora, os estudantes de várias ETEs têm sofrido pressão descabida por parte de seus núcleos de direção e coordenação, que impõem o SARESP como parte das notas finais (lembrando que não há divulgação de resultados individuais, e que os índices estarão oficialmente disponíveis somente a partir de 2011) e “alertam” sobre a possibilidade de reprovação dos alunos que boicotarem a prova. A proposta dos alunos para um novo sistema avaliativo vai contra todos os problemas do SARESP aqui citados, e tem como base a transparência na divulgação de resultados, inclusão de mais questões interpretativas e de questionário sobre os reais problemas da escola, possibilitando maior espaço para a voz dos estudantes, de forma a impulsionar uma educação de qualidade. 

 

 

 

Comitê Estudantil de Lutas Contra o SARESP

16/11/2010

São Paulo, SP

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Contra o Saresp!

Está marcada para os dias 17 e 18 de Novembro a aplicação do SARESP 2010. Já conhecida pelos estudantes da rede pública regular, a prova ainda é novidade nas escolas técnicas do Centro Paula Souza – a primeira edição foi aplicada no 3º. ano de 2009.
O SARESP, aparentemente, é apenas um instrumento de avaliação do ensino público do Estado de São Paulo, cujos resultados auxiliariam no direcionamento da verba pra educação. Porém, mais uma vez a propaganda governista vai na contra-mão da realidade enfrentada pelos estudantes das ETE’s e das EE’s: saídos de provas mal formuladas, os números apontam uma melhoria irreal da qualidade do ensino.
A inserção das escolas do Centro Paula Souza, conhecidas pelo nível elevado de seus alunos, na avaliação vem apenas para melhorar os índices resultantes do SARESP, maquiando o verdadeiro cenário da educação pública paulista. Com boas estatísticas, o Governo do Estado pode provar que sua política de sucateamento de ETE’s e EE’s traz progresso a seus estudantes. E, ao invés de termos como resposta mudanças efetivas em nossas escolas, somos usados – mais uma vez - como massa de manobra eleitoreira.
Nós, alunos da ETESP, entendemos que o SARESP significa um retrocesso na luta estudantil por uma educação de qualidade, pautada no respeito aos estudantes e cidadãos paulistas, em melhorias de infra-estrutura e em garantias de boa formação acadêmica para todos. Contribuir com essa “prova” é aceitar a péssima condição de nossas escolas e os constantes ataques ao ensino público, que a cada ano se volta mais à mera formação técnica.
Levantando essas ideias, os estudantes do terceiro ano de diversas ETE’s (sete, além da ETESP) e de algumas EE’s boicotaram o SARESP em 2009, reunindo mais de 300 estudantes no campus da ETESP/FATEC, onde está localizada a sede do Centro Paula Souza, para um protesto por melhoras efetivas na educação e para marcar nossa posição contrária à aplicação de tal prova. Por cerca de 4 horas, tentamos nos fazer ouvir pela super-intendência do Centro – vigiados de perto pela polícia – e paralisamos as aulas no período da manhã, contando com o apoio dos professores.
A manifestação surtiu efeito e conseguimos barrar a prova em 2009. Porém, está confirmada a sua aplicação nos dias 17 e 18 desse mês. Esse ano, as ameaças já começaram, como a divulgação de que as provas finais de algumas ETE’s serão substituídas pela nota do SARESP. A pergunta que fica é: como usarão as notas para o terceiro ano de 2010, se os resultados da prova sairão apenas por volta de março de 2011? Mais uma vez, notamos esforços para enfraquecer a luta estudantil e manter a situação vergonhosa de nossas escolas.
Em 2010, voltamos a pedir o apoio dos estudantes e chamamos um BOICOTE AO SARESP. Educação de qualidade não se faz por meio de provas, mas por efetivo investimento em infra-estrutura, qualificação do corpo docente e respeito aos estudantes.
Exija seu direito! No dia 17, junte-se a nós na luta por uma educação de qualidade! Diga NÃO às avaliações de fachada!
CONTRA O SARESP! POR MELHORIAS VERDADEIRAS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Boas vindas à Coordenadoria do Meio Ambiente!

Hoje (05/11), após as aulas, o Grêmio realizou a primeira assembleia de sua gestão, com a finalidade de aprovar mudanças em nosso Estatuto. Este, criado em 2004, contém erros de português, burocracias desnecessárias e exigência de quórum descabido para a ETESP e seus estudantes. O Estatuto do Grêmio de 2010, cuja aprovação contou com 94 assinaturas dos estudantes presentes na 16T entre 12h e 13h, será disponibilizado aqui no Jornalete Online Uma das mudanças do o número mínimo  de alunos em assembleias para alterações no Estatuto: de 10% (equivalente a 160 pessoas, número muito alto que se torna empecilho para melhorias no Grêmio) para 4% (equivalente a 64 pessoas).

Além disso, o novo Estatuto admite uma nova coordenadoria, a do Meio Ambiente, pois nós acreditamos que a questão ambiental esteja um tanto quanto abandonada por parte da instituição escolar, e a criação desta nova coordenadoria ajudará em projetos como o bicicletário, a coleta de lixo reciclável, óleo de cozinha e pilhas, entre outros temas que serão discutidos e postos em prática em conjunto à Comissão de Meio Ambiente - formada pelos alunos do curso técnico -, que já faz alguns destes trabalhos em nossa escola mas que, sem ajuda para veiculação de informações, não consegue abranger toda a escola.

Nesta assembleia elegemos Nik Alvarez e Carolina Postigo, ambos do 2º Gama (E.M.) e da Comissão de Meio Ambiente, e esperamos que a participação deles na coordenação do Grêmio seja positiva, tanto para os etespianos quanto para a busca por um mundo ecologicamente sustentável. (Bem-vindos!) 

sábado, 30 de outubro de 2010

Saresp

“Nota mais alta não é educação melhor” (Diane Ravitch)

O SARESP surgiu com a necessidade de um sistema de avaliação que mostrasse os resultados do ensino público estadual e a partir daí, seriam tomadas decisões de melhoria que incrementariam a capacitação dos professores e demais profissionais relacionados à área da educação. Mas, na verdade, o que vemos nessa avaliação é o surgimento de índices que podem ser utilizados como propaganda eleitoral, anunciando falsamente uma grande melhoria do fantástico ensino público estadual. Também não é comentado o fato de que os professores recebem um bônus proporcional ao resultado que os seus alunos tiveram na prova, que pode chegar a até 2,9 salários mínimos. Por conta desse bônus é possível ver escolas que até selecionam os melhores alunos, mascarando todos os problemas no ensino.

Esse tipo de sistema avaliativo foi criado por Diane Ravitch, secretária-adjunta de educação dos Estados Unidos, e é baseado em metas, testes padronizados e responsabilização dos professores pelo desempenho do aluno. No entanto, há algum tempo esta mesma mulher publicou um livro no qual criticava o sistema que havia criado, dizendo que ele somente prepara os alunos para as avaliações, ao invés de ajudar no real aprendizado dos conhecimentos.

Podemos concluir que este método de avaliação transforma a instituição escolar em algo burocrático que ignora o sentido do ensino fazendo os professores serem, na verdade, treinadores para exames e retira o papel da escola de fazer dos alunos cidadãos com uma perspectiva crítica e libertadora.

No ano passado o Governo do Estado de São Paulo incluiu as ETEs entre as escolas públicas estaduais que participam do Saresp. Isso foi visto pelos alunos como interesse eleitoreiro, e manifestações estudantis de boicote ao Saresp tiveram força principalmente nas ETEs Guaracy Silveira, Albert Einstein, Carlos de Campos e a ETESP. 

No dia 17/11 haverá Saresp de novo nas ETEs, para os terceiros anos do Ensino Médio, e nós, estudantes, não podemos retroceder nesta luta pela educação!

Eleição

Acho válido: http://incautosdoontem.opsblog.org/

(Letícia Benetti, 2 épsilon)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Acídia Mental

_____Quero lhes falar de outra desprezível comédia. Esta mais doença que graça abunda-se como epidêmico vírus que, de tão comum ou tão vergonhoso, faz-nos querer pensar que é congênito. Incansável, persegue a humanidade desde os primórdios, e mesmo após exposto seus vexaminosos sintomas, faz-se hoje ainda mais presente. Dizem ser mal de loira, ou de português, mas creio existir muitos outros partícipes deste escárnio. Refiro-me ao desprezo crônico ao conhecimento e o consequente amor a estultícia. O leitor ainda não contagiado, certamente já percebeu que quando deixamos de lado por um instante as fugacidades levianas da vida e nos dignamos a refletir acerca de alguma questão relativamente profunda, é raro encontrarmos um ouvinte que não responda um contratante “legal”, que de tão vazio rouba-nos a motivação.

_____Para os infelizes enfermos deste mal qualquer conjectura é sobremodo inútil. Do que lhes valeria o refletir se suas tediosas vidas se limitam a trabalhar, comer e dormir? (Tendo em vista a vida dessas, compreendo agora que não pensar priva-lhes do grande sofrimento de uma autoanálise) É por motivo de extrema necessidade, seja para o mercado de trabalho ou para escola, que murmurantes buscam algum conhecimento. Visando sempre o específico, limitam-se ao mínimo possível de exposição, como se corressem risco de morte. Estes odeiam os filósofos, fogem dos poetas, queimam livros e correm para suas igrejas, ligam suas televisões e acompanham a igualmente infeliz vida de seus ídolos. São uns hedonistas policiados por uma moral inquestionada.

_____O conhecimento lhes perdeu seu valor. Já não lhes importa mais o porquê das coisas. Os mistérios não intrigam. A instigação foi substituída pela trivialidade e indiferença. A vida não é mais um milagre, nem a flor, nem os pássaros, nem tempo, nem espaço são um milagre*. A memória se perdeu e tudo tornou-se tão insípido que seus dias são conscientemente repetitivos.“Já sabemos tudo o que precisamos saber”, dizem eles e piscam os olhos, confortabilíssimos em suas verdades.**

_____Procrastinação mental! Assim vivem estes amantes da ignorância. Balbuciando o que orgulham chamar de conhecimento adquirido. Lendo curiosidade infâmes, e repetindo frases que não reverberam em sua oquidão. Vazios, deitados de boca aberta esperam que das frondosas árvores dos meios de comunicação, lhes escorra melados frutos de ciência. Porém os frutos que lhes caem são mais amargos no estômago que os do Éden! Pois além de os matar, não lhes tornam semelhantes a Deus.***

_____Mas isto os tornam engraçados, pois mesmo repudiando a ciência vivem com se soubessem de tudo. Já repararam como tudo é muito óbvio e simples? Para quê complicar? Se o leitor tiver um dor de cabeça, uma cólica, ou até uma dor muscular, rapidamente lhe dirão o que deve fazer. Não apenas enfermidades brandas, até o incurável torna-se curável na boca deles. Todos sabem por que a Seleção perdeu. Todo mundo sabe como emagrecer em três semanas. Quem não sabe como findará um julgamento num tribunal? (Se brincar, já sabem quem é o culpado antes das investigações! Claro! Como o leitor não sabia?!). Vá a qualquer mesa de bar, lá você encontrará PHDs em manutenção de relacionamentos, mestres na formação dos filhos, dicas de economia, onde investir na bolsa de valores e as novas concepções da Teoria das Super Cordas. É tudo tão claro, tão simples, tão Wikipédia. Que é vergonhoso dizer “não sei” ou “não entendo” ou ainda “não faz sentido para mim”. Pior! Os detentores da verdade não só a pregam babando com caras e bocas de orgulho, como as defendem como se estivesse defendendo a moral de suas próprias mães! Se você tiver a insensatez de dizer um simples: “Não concordo” acabará entrando numa batalha épica acrescidas de gritos, tapas no ar, xingamento e até violência, como se a vida deles dependesse de seu convencimento/conversação. Imagino que tal desespero deve-se ao mútuo conhecimento de que não fazem a menor ideia do que estão tentando falar, com seus grunhidos.

_____E como se justifica todo esse místico saber? Com o aumento crescente de fontes de informação maciças e fáceis, perdemos o contato com a reflexão e a pesquisa em nossa formação. O estudo tonou-se algo enfadonho, perdendo lugar para os mercados de lazer e entretenimento. Hoje consideramos informação um sinônimo perfeito de conhecimento. Desprezando o fato do segundo exigir aplicados anos de esforço. Nesta acídia mental terceirizamos o serviço de pensar.

_____Acha que os doutores ou os mestres se salvam? Dentre eles estão os culpados da mais alta traição ao amor do saber. São seres cujos esforços buscam a promoção de seus egos. Olham uns para os outros com inveja, temendo serem considerados inferiores. Dormem pensando em quem esta fazendo mais sucesso. Se eles detêm algum conhecimento, este é inversamente proporcional a sua sabedoria.

_____Se existe culpa nesta desprezível realidade, esta se estende aos artistas, cientistas ou filósofos. Pois todas as observações da natureza, pesquisas científicas ou reflexões artísticas foram capitalizadas. Pela prática compra-se comprovantes de conhecimento, que sustentados em pilares dourados desmotivam o autodidata. Oh! Hipócrita monarquia intelectual, que fazes a ti mesma elite resguardada por academias de concorrência medrosa. És também culpada por gerar toda essa indolência.

_____Este texto carece de conclusão, já está por demais extenso. Mas não falta aos dedos mais parágrafos de indignação. Portanto deixarei a cargo do caro leitor esta tarefa. Saúde!


* Preparação para a morte de Manuel Bandeira,

** Assim Falava Zaratustra, Prólogo de Zaratrustra 5 de Nietzsche.

*** Gênesis capitulo 3


Guilhermy Frah, 3º Alfa - 2009

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Chá Filosófico e Outros

Chá Filosófico.

No dia 3 de novembro, a primeira quarta-feira do mês, convidamos vocês para uma conversa agradável sobre assuntos interessantes (e vezes polêmicos) na praceta. O Chá Filosófico ocorrerá sempre nas primeiras e na terceiras Quartas-Feiras do mês, do Meio-Dia (12h) às 13h00. A discussão pode ser sobre um conto, um tema da atualidade, uma pintura, política ou o que der na telha, e nossa ideia inicial é que os participantes levem uma matéria de jornal para iniciarmos as conversas.

Divulgação do tema ocorrerá uma quarta-feira antes do encontro, via Jornalete.


Compareçam!


##

Outros encontros quinzenais ou em outros períodos podem acontecer. Dêem sugestões do que gostariam!


Deixo só uma pergunta para vocês: há interesse em encontros para desenhos em grupo depois da aula?



A ideia é similar ao Chá Filosófico; um tema (ou livre), um dia da semana, as pessoas se sentam pela praceta para descontrair um pouco e ter um tempo de ócio criativo. Cada um traria seu material, claro.
















Chibi, 1ºépsilon
Coordenadoria de Cultura

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Halloween

___A nova gestão do Grêmio iniciou-se há duas semanas, mas já tem planos para este semestre!
___Dentre eles, temos o início do Cinetesp, um projeto de exibição de filmes que surgiu na gestão passada, mas que queremos fazer funcionar realmente! E, para começarmos, propomos para vocês a Mostra de Cinema de Terror e Suspense, aproveitando o Halloween que chega em breve (31 de outubro). Essa mostra ocorrerá nos dias 25 e 27 de outubro, das 12h às 14h, na 15T, e nós contamos com a presença de vocês!

___Quais filmes serão exibidos?
___Isso depende de vocês, etespianos. Colocamos aqui na barra lateral do Jornalete Online uma enquete com os oito filmes pré-selecionados pelos integrantes do Grêmio. Desses oito, os dois mais votados participarão da Mostra, e postaremos aqui  os vencedores, juntamente com seus horários e datas. A votação se encerrará no dia 22 de outubro (sexta-feira).


Votem, participem, compareçam!

___Nossa lista de filmes:







quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Opinião

Antigamente, durante a última gestão, o grêmio do colégio mais me parecia uma luta para impor uma opinião política do que propriamente uma busca por melhorias na escola. É muito bom perceber que as coisas parecem estar mudando. Fico realmente feliz com todo o trabalho que o grêmio está tendo, com a preocupação pelo bem estar dos alunos do colégio e com a iniciativa do jornalete. Decidi enviar esse e-mail por pura satisfação ao ler o blog de vocês e para desejar boa sorte com tudo que vier pela frente (:

Aproveito para deixar um conto que gosto muito, da Clarice Lispector: http://www.releituras.com/clispector_amor.asp


Luísa Caron, 2° Beta, EM

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Especial SWU - Dia 3

Chegamos ao último dia de festival, que tem nomes de peso se apresentando não só nos palcos principais quanto no antes não mencionado Palco Oi Novo Som, que tem apresentações de Mombojó, Autoramas e Cansei De Ser Sexy. 

As atrações mais esperadas, provavelmente não só do dia, quanto do festival todo, são os indie-rockers do Pixies, Queens Of The Stone Age, Avenged Sevenfold, Incubus,  Yo La Tengo e Linkin Park.

Também tocam Alain Johannes (que tocou com o QOTSA entre 2005 e 2007), os brasileiros do Glória e os irmãos Cavalera, agora juntos novamente no Cavalera Conspiracy, além do beatboxer Rahzel, da banda sueca de glam metal Crashdïet e do DJ holandês Tiësto, que fecha o festival.

 

Cansei de Ser Sexy – “Move”

Yo La Tengo – “You Can’t Have It All”

Avenged Sevenfold – “Welcome To The Family”

Queens of the Stone Age – “Sick, Sick, Sick”

Linkin Park – “Irisdescent”

Gloria – “Anemia”

Cavalera Conspiracy – “Sanctuary”

Incubus - “Love Hurts”

Pixies – “Gigantic”


Enfim, acaba por aqui nossa pseudo-cobertura do festival. Espero que tenham gostado.

domingo, 10 de outubro de 2010

Especial SWU – Dia 2

E então, como sobreviveram ao dia 1? Como eu, assistindo Los Hermanos no Multishow enquanto chorava e cantava “eu seeeeeeei, é um doce te amaaaaaaar!”?  

Agora é hora de falar do dia em que teremos nos palcos principais a ilustre presença de Deus, também conhecido como Regina Spektor, pela primeira vez em terras brasileiras, e a segunda visita dos agora-lindos-porém-não-mais-tão-talentosos garotos do Kings Of Leon, que tocaram por aqui em 2005, no agora extinto Tim Festival. Além desses, que são provavelmente os nomes mais esperados do dia, o festival tem Dave Matthews Band, o cabo-verdiano Ilo Ferreira, a anteriormente relevante Joss Stone e Sublime With Rome, banda formada por Rome Ramirez e pelos integrantes da banda de ska Sublime após a morte de seu vocalista. O dia também conta com os nacionais Jota Quest, O Teatro Mágico e Capital Inicial. 

Então, mais vídeos:

Ilo Ferreira – “Let Me Love You”

O Teatro Mágico – “Camarada D’Água”

Jota Quest – “Tudo Me Faz Lembrar De Você”

Capital Inicial – “Depois Da Meia-Noite”

Sublime With Rome – “What I Got”

Regina Spektor  - “Poor Little Rich Boy”

Joss Stone – “Free Me”

Dave Matthews Band – “Funny The Way It Is”

Kings Of Leon – “Charmer”

 

 

(Esclarecimentos: eu adoro Kings Of Leon, só estou de mimimi porque não gostei do Only By The Night, e ainda estou com o pé atrás com o Come Around Sundown. Já quanto à Joss Stone... bem... ela realmente só foi relevante em 2006, com “Fell In Love With A Boy”).

sábado, 9 de outubro de 2010

Especial SWU – Dia 1

Alô você que, pelo ingresso baratinho, pela distância, pelos pais preocupados ou por medo da lama, não pode ir ao SWU, que começa hoje e vai até terça-feira, e que vai passar esse fim de semana pensando “poxa, deve estar tão legal por lá... ESPERO QUE CHOVA E QUE OS PALCOS CAIAM. MAS, CALMA! Nós do Jornalete te proporcionaremos um SWU no maior estilo forever alone: aqui você verá uma seleção de vídeos de apresentações ao vivo dos vários artistas que tocarão no festival e sentirá um pouquinho do que seria estar por lá. Se isso é bom ou ruim, aí já não sei te dizer. 

Começaremos com os maiores destaques do primeiro dia de festival, que tem o retorno de Los Hermanos aos palcos depois do hiato de quase três anos (tendo feito apenas um show durante esse tempo, na abertura da apresentação do Radiohead, em 2009), Rage Against The Machine e The Mars Volta, além da mais recente formação d’Os Mutantes, Black Drawing Chalks, Infectious Grooves, a banda de rock instrumental Macaco Bong e Brothers Of Brazil.

Aproveitem:

Rage Against The Machine – “Bulls On Parade”


Los Hermanos – “Retrato Pra Iaiá”

The Mars Volta – “Cotopaxi”

Os Mutantes – “Ando Meio Desligado”

Black Drawing Chalks – “Precious Stone”

Macaco Bong – “Fuck You Lady”

Brothers Of Brazil – “Samba Around The Clock”


E ai, deu pra matar a vontade? Ou só te deixou querendo ainda mais vê-los ao vivo?

Amanhã tem mais, tanto lá quanto aqui.

O Ovo

Você estava a caminho de casa quando você morreu.

Foi um acidente de carro. Nada particularmente memorável, mas fatal de qualquer forma. Você deixou uma esposa e dois filhos. Foi uma morte sem dor. O resgate tentou o melhor pra te salvar, mas sem sucesso. Seu corpo estava tão completamente quebrado que foi melhor assim, confie em mim.

E foi ai que você me conheceu.

"O que... o que aconteceu?" você me perguntou. "Onde estou?"

"Você morreu." eu disse, de prontidão. Sem medir as palavras.

"Havia um... um caminhão e eu estava derrapando descontrolado..."

"É..." eu disse.

"Eu... eu morri?"

"Sim. Mas não se sinta mal. Todos morrem." eu disse.

Você olhou ao redor. Não havia nada. Apenas eu e você. "O que é este lugar?" Você perguntou. "Isso é o vida depois da morte?"

"Mais ou menos" eu disse.

"Você é deus?" você perguntou.

"Sim" eu respondi. "Eu sou deus."

"Meus filhos... minha esposa" você disse.

"E quanto a eles?"

"Eles ficarão bem?"

"Isso que eu gosto de ver" eu disse. "Você acabou de morrer e sua maior preocupação é sua família. Há uma coisa boa ai."

Você olhou para mim com fascínio. Para você, eu não me parecia com deus. Eu apenas parecia outro homem. Ou possivelmente uma mulher. Alguma figura com vaga autoridade, talvez. Mais uma professora de gramática que o todo-poderoso.

"Não se preocupe" eu disse. "Eles estarão bem. Seus filhos se lembrarão de você como perfeito em todos os sentidos. Eles não tiveram tempo de crescer e desrespeitá-lo. Sua mulher irá chorar por fora, mas estará aliviada secretamente. Para ser sincero, seu casamento estava desmoronando. Se serve de consolo, ela se sentirá muito culpada de se sentir aliviada."

"Ah..." você disse. "Então, o que acontece agora? Eu vou para o paraíso ou alguma coisa do tipo?"

"Nenhum dos dois" eu disse. "Você vai reencarnar."

"Ah..." você disse. "Então os hindus estavam certos"

"Todas as religiões estão certas na suas próprias maneiras," eu disse. "caminhe comigo."

Você me seguiu enquanto caminhávamos através do nada. "Onde estamos indo?"

"Nenhum lugar em particular," eu disse. "apenas é legal caminhar enquanto conversamos."

"E, qual o objetivo, então?" você perguntou. "Quando eu renascer, estarei zerado, certo? Um bebê. Então todas minhas experiências e tudo que eu fiz nesta vida não vão importar."

"Nem tanto!" eu disse. "Você tem por dentro todo conhecimento e experiências de todas suas vidas passadas. Você apenas não as lembra neste momento."

Eu parei de andar e coloquei as mãos no seu ombro. "Sua alma é mais magnífica, bonita e gigante do que você possa imaginar. Uma mente humana pode conter apenas uma pequena fração do que você realmente é. É como enfiar seu dedo em um copo de água para ver se esta quente ou fria. Você coloca uma pequena parte de você em um recipiente, e quando você tira você ganhou todas as experiências que ele tinha."

"Você tem sido humano pelos últimos 48 anos, então você ainda não esparramou pra fora toda a suam imensa consciência. Se caminhássemos por tempo suficiente, você começaria a se lembrar de tudo. Mas não há razão para fazer isso entre cada vida."

"Por quantas vidas eu estive reencarnando, então?"

"Ah, muitas. Muitas e muitas. E em muitas vidas diferentes." Eu disse. "E desta vez, você será uma lavradora chinesa em 540 d.C."

"Espere, o que?" você bravejou. "Você vai me mandar de volta ao passado?"

"Bem, acho que sim, tecnicamente. O tempo, como você conhece, existe apenas no seu universo. As coisas são diferentes de onde eu venho."

"De onde você vem?" você perguntou.

"Ah claro," eu expliquei. "Eu vim de outro lugar. Outro lugar. E existem outros como eu. Eu sei que você quer saber como é lá, mas honestamente você não entenderia."

"Ah," você disse, um pouco chateado. "Mas espere. Se eu reencarno em outros lugares no tempo, eu posso ter reencarnado em mim mesmo em algum ponto."

"Claro. Acontece o tempo todo. E com as duas vidas tem conhecimento de sua própria existência, você nem sabe que está acontecendo."

"Então qual o sentido de tudo isso?"

"Sério?" eu perguntei. "Sério que você esta me perguntando o sentido da vida? Isso não lhe parece um estereótipo?"

"Bom, é uma pergunta justa." você insistiu.

Eu te olhei nos olhos. "O sentido da vida, a razão que eu fiz esse universo inteiro, é para você se desenvolver."

"Você diz a humanidade? Você quer que a gente se desenvolva?"

"Não, apenas você. Eu fiz este universo inteiro pra você. Com cada nova vida você cresce e desenvolve um maior e melhor intelecto."

"Só eu? E todas as outras pessoas?"

"Não há outras pessoas," eu disse. "Neste universo, só há eu e você."

Você olhou surpreso pra mim. "Mas e todas as pessoas na terra..."

"Todos você. Encarnações deferentes de você."

"Espere! Eu sou todo mundo?!"

"Agora você esta entendendo," eu disse, com um tapinha nas costas de congratulações.

"Eu sou todo humano que já viveu?"

"Ou que irá viver, sim" completei.

"Sou Abraham Lincoln?"

"e você também é John Wilkes Booth*", adicionei.

"Eu sou Hitler?" você perguntou chocado.

"E os milhões que ele matou."

"Eu sou Jesus?"

"E você também é todos que seguiu ele."

Você ficou em silêncio.

"Toda vez que você mal a alguém," eu disse, "você estava fazendo mal a você mesmo. Toda bondade que você fez, você a você mesmo. Todo momento feliz ou triste vivido por qualquer humano, foi ou será vivido por você."

Você pensou por um longo tempo.

"Por quê?" você me perguntou. "Por que tudo isso?"

"Porque algum dia, você se tornará igual a mim. Por isso você é o que é. Você é minha criança."

"Uau!" você disse, incrédulo. "Você quer dizer que eu sou um deus?"

"Não. Ainda não. Você é um feto. Você ainda esta crescendo. Quando você tiver vivido toda vida humana do inicio ao fim, por todos os tempos, ai você terá crescido o suficiente para nascer."

"Então todo o universo," você disse, "é apenas..."

"Um ovo." eu respondi. "Agora é hora de você seguir para sua próxima vida."

E te mandei pelo seu caminho.

*John Wilkes Booth assassinou Abraham Lincoln.

Por: Andy Weir
Traduzido do site: http://www.galactanet.com/oneoff/theegg_mod.html
Thales, 2º Delta, EM

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Novas oficinas culturais abertas!



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Finalmente saiu a relação das novas oficinas culturais gratuitas! São mais de 50 atividades só no Centro Cultural Oswald de Andrade que, para os perdidos, fica há cerca de cinco minutos da ETESP, ali na Três Rios, em frente ao colégio Santa Inês, um pulo literalmente. Cursos de fotografia, história da arte, grafitti, teatro, dança, cinema e artes plásticas estão com as inscrições abertas desde o começo da semana, e aconselho os interessados a seguirem um pouco mais além do Bolachão logo que puderem, pois as vagas são limitadas e o prazo é curto.


A programação está linda!







Terumi Bisauchet, 2° gama, EM

Coordenadoris de Cultura

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Convite


Obs: prometo postar logo amanhã a versão com o número da sala do grêmio.

Chibi, 1º épsilon, EM
Coordenadoria de Cultura

Correio

Como vocês já bem sabem, este é um espaço a mais para os alunos da ETESP, organizado pelo Grêmio. As reuniões do Grêmio ocorrem às terças-feiras, 12h, no meio da praceta, e é aberta a todos, com igual direito a voz, e é ótimo que outros alunos além da diretoria do Grêmio estejam presentes. Porém, muitos estudantes não comparecem por falta de tempo, compromissos e até timidez. Assim, iniciamos nesta postagem a seção Correio.
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Como funcionará isso? Embora muitos nem saibam, há uma Sala do Grêmio, no prédio Ary Torres, ao lado da sala utilizada pelo 1º Gama. A ideia é que vocês deixem suas opiniões, sugestões, críticas, reivindicações, perguntas e afins em uma folha de papel, e passem por baixo da porta. Nós leremos sua "carta" e publicaremos a resposta aqui no Jornalete Online, além de levarmos suas ideias às reuniões e tentar torná-las possíveis. Outra forma de manifestar-se é deixar um comentário aqui no blog, ou mandar um e-mail para gremioetesp2010@gmail.com
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Lembrando que o Grêmio é um porta-voz dos alunos, e sempre precisa da participação dos alunos para, assim, poder representá-los realmente.


Helena Zelic, 1º Beta, EM
Coordenadora de Geral e Organização