terça-feira, 15 de maio de 2012

Eu quero Passe Livre, Passe Livre Já!

Neste ano, o Grêmio desenvolveu um projeto de rodas de discussão, que quinzenalmente conta com a presença de estudantes (tanto da ETESP quanto de outras escolas ou universidades) para discutir temas políticos da sociedade atual. 

O tema da primeira roda foi "Transporte: direito ou mercadoria?", em que estavam presentes militantes do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo, que trouxeram não só a história do movimento em diversos estados e a experiência das lutas contra o aumento da tarifa, como sua pauta recente, a Campanha Tarifa Zero. Esta pretende, através de um projeto de lei de iniciativa popular, mudar a lógica das tarifas de ônibus, que não devem ser pagas por viagem, mas sim indiretamente, através dos impostos, tornando-se assim realmente um diretio, como saúde e educação.

Pautamos pontos como a falta de mobilidade, que impede uma plena conexão da cidade como um todo, a partir do momento em que o sistema de transportes não suporta tal demanda. Isso se demonstra pelas linhas de metrô muito focadas no centro e pelos trajetos de ônibus baseados não na necessidade funcional da população, mas sim no lucro das empresas. Foram levadas matérias de jornal sobre a situação de pessoas que passam a viver nas ruas ou andam quilômetros todos os dias por não poder arcar com gastos provenientes do uso do transporte supostamente público. Se você paga a tarifa do ônibus para ter acesso à uma atividade cultural gratuita - teatro, cinema, música, etc -, até que ponto ela é realmente gratuita? E se o acesso à cidade é livre, porque pagamos por esse acesso?

Sentindo necessidade de pautar mais o assunto, aprofundando-o, exibimos o documentário Impasse no Cinetesp desta segunda-feira (dia 14/05). O filme narra a trajetória do Movimento Passe Livre de Florianópolis, a partir das lutas contra o aumento das tarifas de ônibus em 2010, mostrando também a repressão policial nessas mobilizações, que mais ainda indica o incômodo da proposta de passe livre na atual lógica de mercado de nossa sociedade. 

Para quem viu e quer rever, e também para quem não viu ainda, aqui está o filme disponível para download ou para assistir online.

Aqui vão também dois sites importante para saber mais sobre o assunto:
- Site da Campanha Tarifa Zero

- Tarifazero.org, site que reúne materiais sobre o Passe Livre e as lutas por transportes

domingo, 4 de março de 2012

Olá Etespianos!

Estão abertas as inscrições para o Concurso de Camisetas desse ano. Este, em sua segunda edição, teve suas regras reformuladas. Em 2012, os alunos do grêmio também poderão mandar as estampas e concorrer, porém a escolha dos vencedores será feita por votação aberta a todos os alunos.

Como participar: Mande um e-mail para gremioetesp2010@gmail.com com a sua estampa, nome e série, sendo válidas até duas estampas por pessoa. Os vencedores ganharão uma camiseta cada, com a estampa vencedora de sua preferência.

O tema é livre, mas procuramos também abordar os clássicos como “Contra a Homofobia”, “Da Praceta pra USP”, “Feminismo”, entre outros. Qualquer dúvida, estão disponíveis aqui no Jornalete as estampas escolhidas ano passado.

Após escolhidos os cinco vencedores, as camisetas serão vendidas pelo grêmio e poderão ser encomendadas com os próprios gremistas, que passarão em sala ou estarão disponíveis nas reuniões – ou pracetando.

Datas:
O concurso tem início dia 05/03 (segunda-feira) e termina no dia 30/03 (sexta-feira). As estampas recebidas após a data, serão desclassificadas.

A votação para a escolha dos vencedores será feita do dia 02/04 ao dia 13/04.
E na segunda-feira, dia 16/04, serão divulgados os vencedores.
Participem e boa sorte! (:

domingo, 21 de agosto de 2011

Eleições

Para quem ainda não sabe, estão abertas as inscrições para novas chapas que pretendem concorrer ao próximo grêmio etespiano.
As chapas devem ser constituídas de exatamente 20 integrantes (dois por coordenadoria) e fazer sua inscrição até o dia 31/08 com uma das seguintes pessoas:
- Pands - 2º Beta
- (Thiago) Vasco - 3º Alfa
- Gabriel - 3º Delta
- Thales - 3º Delta
Caso exista interesse de, ao invés de formar uma chapa, participar da nossa (é, tentaremos outra vez [: ), faremos uma Reunião de Formação de Chapa na próxima quarta-feira, dia 24/08. Afinal, muitas pessoas do nosso atual grêmio são do terceiro ano e (infelizmente) sairão em breve, outras por simples falta de tempo. De qualquer modo, apareça! Esperamos todos vocês lá, no "Núcleo da Praceta" ao meio-dia.
No caso de haver mais de uma chapa inscrita, faremos um Debate entre Chapas no dia 02/09.
A votação acontecerá nos dias 05/09 e 06/09. Reforçamos que é muito importante que vocês votem. O grêmio nada mais é do que um porta-voz dos alunos e é seu direito escolher quem fala por você.
Por fim, a nova posse acontecerá no dia 12/09.
Boa sorte a todos ;)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Horas e Minutos

Quem diria que há 3 dias 8 horas e 15 minutos aconteceria aquela tragédia?
Era um dia como todos os outros: acordei, fui trabalhar e voltei pra casa. Ela e eu tínhamos combinado um jantar, nos encontraríamos na minha casa às 19 horas.
Ela não chegava. Olhei para meu relógio e este marcava 19h15min, esperei mais um pouco, afinal, é normal se atrasar.
Até que vi no meu relógio. 20h. Comecei a me preocupar. Liguei pra ela. Sem resposta. Liguei de novo. Sem resposta de novo.
Ás 20h11min, decidi ir a casa dela. Era 20h16min, quando cheguei lá. Bati na porta. Gritei seu nome. Ninguém apareceu.
20h29min. Voltei para casa, esperando uma ligação dela. Depois de 17 min, ou seja, ás 20h46min, fui dormir.
Ás 21h02min meu telefone toca. Corro para atendê-lo, mas sem êxito.
Apertei o “Redial” ás 21h06min. Alguém atende. Eu digo “oi” e a outra pessoa fica calada. O telefone foi desligado ás 21h09min. Como não conseguia dormir, fiquei sentado.
De repente, ás 21h32min me liga novamente. Atendo. No outro lado da linha, uma pessoa falou o que havia ocorrido com a minha amada.
Ás 21h57min saio de casa e vou novamente a casa dela, onde, ás 22h chego. Bato na porta e logo, mais precisamente ás 22h02min, uma pessoa me deixou entrar. Presumi que fora a que falou comigo ao telefone, como presumi errado...
Entro na sala, era 22h03min, e a vejo. Ela estava ao lado da pessoa que me atendeu, um amigo dela que mal conhecia. Fico paralisado e não sabia o que fazer.
Ás 22h10min ela explicou tudo. Acabou de falar ás 22h19min. Desconsolado, sai de lá.
Ás 22h22min meu relógio para. E até hoje eu não tirei ele do meu pulso. Nunca esquecerei aquelas 3 horas e 22 minutos.


Arthur Ciol, 1° Delta

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Conto de um Ordinário

Confesso que nunca fui a pessoa mais criativa do mundo. Minhas redações da escola sempre tiveram as mesmas bases; minhas notas sempre foram medianas e por toda a minha vida eu fui um cara ordinário.

Não ordinário no sentido de sacana. Procurei no dicionário e achei que o sentido de ordinário é: comum, normal. Pois bem, sempre fui um garoto como qualquer outro. Trancava-me no quarto ou banheiro por motivos misteriosos, falava de mulheres mesmo sem nunca ter dado mais que um beijo em uma e tinha como destino me formar numa faculdade relativamente boa; ter uma vida confortável com uma mulher não muito bonita e filhos tímidos e de aspecto normal, assim como eu.

Acontece que há três anos, eu estava chegando à minha escola, onde cursava o terceiro ano, e por alguma arte do Destino, meu olhar encontrou uma garota. Ela era linda, conversava com os amigos gesticulando e arrumando a franja que teimava em cair sobre os olhos. Aquele tipo de menina nunca foi meu estilo; sabe como é, eu devia ficar com alguém tão comum quanto eu. Mas a vida é cruel e faz de tudo para nos tirar da nossa zona de conforto e nos propor desafios.

Obviamente, não fui falar com ela, sou tímido. O fato é que eu não conseguia desviar meus olhos e durante as aulas minha mente trabalhava em função da imagem da garota. Fui observá-la novamente no intervalo e me perguntava do que ela falava, como cheirava, se já tinha me notado alguma vez... Na saída, fui tomado por uma súbita coragem assim que a vi caminhando sozinha em direção ao portão.

Saí em disparada e toquei seus ombros macios, insisto em repetir que sou tímido e não tinha experiências com mulheres, não ria de mim quando revelar do meu assunto: falei do tempo. Ela foi gentil e manteve a conversa ativa, até que seus olhos se fixaram na esquina e ela parecia já não prestar atenção na conversa.

Quando olhei para frente, vi duas garotas se beijando na nossa frente e perplexo. Perguntei a minha acompanhante qual era o problema, e ela revelou que uma das garotas tinha sido sua namorada, e que não podia entender como ela havia superado o termino do relacionamento tão rápido.

Nós conversamos muito, eu a levei ao ponto de ônibus e em seguida fui pegar o metro. No caminho, desolado, fiquei pensando que talvez devesse voltar aos antigos planos de ser normal. Só que quando cheguei à minha rua vi um caminhão de mudanças na frente da casa vizinha e uma garota de lindos cabelos negros na porta e comecei a pensar que ser normal é chato demais.

Fui dar boas vindas a ela...


Bruna Tavares, 2º Alfa

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Festa dos bixos


ingressos à venda com integrantes das bandas e do Grêmio. Compre logo o seu!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Camisetas 2011

Como todos sabem, o grêmio tem a tradição da venda de camisetas com estampas de várias causas. Esse ano não seria diferente: já estamos aceitando encomendas dos modelos disponíveis no blog, que custam 15 reais. Para conseguir a sua, é só entrar em contato com algum membro do grêmio ou pelo email gremioetesp2010@gmail.com.


As estampas são:


-Da praceta pra USP











-LGBT:






-Passe Livre:

-Etesp da Depressão:

-Praceta:



-Você é Bobinho:


Os vencedores do concurso:

-Juliana Gomes, 3º Beta


-Thiago Vasconcelos, 3º Alfa

-Pand, 2º Beta


-Cauê Batista, 3º Delta



















-Ian Chaves, 3º Delta





É isso ai, galera.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Broche da Vó

Quando criança, com os meus cinco anos, adorava entrar nos quartos de minhas tias e de minha avó para revirar suas maquiagens. Minhas tias, muito vaidosas, tinham estoques fartos de batons, sombras e pós compactos. Já a coleção de minha avó era mais humilde: lembro-me de um batom de um tom vermelho rosado, bem forte, de um pote antigo de pó-de-arroz e de uma caixinha de plástico vermelho transparente, que sempre exigia esforço extra de minhas mãozinhas infantis para vasculhar seu conteúdo.

Eu era a mais nova das netas de minha avó, que já tinha seus 70 anos na época. Ela não costumava usar nenhum tipo de maquiagem, e suas roupas eram sempre muito parecidas, sem nada que chamasse a atenção. Por isso, ao abrir com dificuldade as gavetas daquela penteadeira com espelho enorme, e em especial ao olhar aquele batom vermelho, descobria sem perceber um outro lado de minha avó, que possivelmente os anos levaram pra dentro, pra algum canto esquecido na memória, como aquele pó-de-arroz de muitos anos atrás.

Dentro da caixinha vermelha também ficavam alguns brincos, a velha aliança (àquela altura, a vó já era viúva), um relógio parado e o objeto que prendia minha atenção: um broche de borda dourada e centro colorido, como um mosaico.

E foi atrás desse broche que me peguei revendo minhas lembranças de infância: a vó trocou os móveis de seu quarto, mandou embora o velho guarda-roupa, a cama dura e a penteadeira em frente a qual passei tantas tardes dos meus cinco anos. Essa mudança já estava para completar um ano quando me lembrei daquele broche. Onde ele poderia ter ido parar? Será que tinha ido embora com as gavetas?

Voltei aos cinco anos, esperando todos irem fazer alguma coisa que não me dispensasse atenção e me esgueirando para o quarto da vó, que agora tem uma cama macia, guarda-roupa moderno, cômoda com espelho de corpo inteiro e criado mudo. Primeiro fui às gavetas da cômoda. Olhei uma por uma, mas, entre roupa de baixo e livros de orações, nem sinal do broche. Voltei-me então ao criado mudo. Primeira gaveta, nada. Segunda gaveta, nada. Terceira gaveta, lá estava. Junto ao velho relógio, ao pote de pó-de-arroz e à caixinha de plástico vermelho transparente, que agora não oferecia nenhuma resistência às minhas mãos.

Era como se eu estivesse de frente à penteadeira, vendo as gavetas abertas e seus conteúdos exatamente como eram organizados. Lembrei de minha mãe ralhando para que não mexesse nas coisas da vó e comentando entre risadas com minhas tias minha vocação para “perua”, ao me verem com o batom vermelho borrado. As saudades que senti, guardei na caixinha vermelha e deixei por lá, esperando um dia que a vergonha fosse embora e me deixasse pedir o broche, que fica lá sozinho, pra vó.


Laura Viana - 3º Alfa

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um pouco de Brecht

"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar."

Bertold Brecht

quarta-feira, 23 de março de 2011

John e o Pé de maconha

John era um menininho metaleiro ‘desgracento’ do gueto que com seus 16 aninhos passava fome morando com sua mãe em um pedaço de papelão na Praça da República. A única coisa que ele tinha era um walk-machine velho. Ele fazia pequenos furtos de produtos que eram testados em animais (afinal quem teria escrúpulos em roubar coisas que foram testadas nos pobres coelhinhos) para suprir as necessidades básicas de sua mãe. Por falar na mãe de John, ela é uma ex-prostituta que acabou ficando grávida dele, mas não, esta não é uma história tão trágica assim, ela se apaixonou por um cliente e causou-se com ele, deixando assim o “Cafofo da Sara Ruivinha”, o resto da historia não interessa.

Voltando ao presente, depois de ter sido mandado duas vezes para a Febem e uma vez para a Fundação Casa, nosso herói (ou não) John não podia ser preso novamente, então teve de parar de roubar, e, para conseguir sobreviver, sua mãe (velha maldita) o mandou vender seu sagrado walk-machine velho autografado pelo baterista da banda Calibre 12.

Chegando na praça da Sé carregando seu walk-machine¹, com uma plaquinha escrito “VENDE-SE”, uma hippie doida de crack chegou e disse:

- Quanto tu quer nessa tralha ai?

John era muito esperto respondeu:

- Duzentos conto, tem até um autógrafo nele.

- Ba, mano, duzentos conto é osso. Mas eu tenho umas sementes de maconha mágicas aqui, me disseram que elas crescem mais que um coqueiro.

- Não uso drogas ilícitas, mina.

- Então vende, se crescer tanto assim, vai alimentar sua família durante uns 20 anos com uma semente.

John pensou, pensou, pensou e acabou aceitando a proposta da maldita hippie suja, que ficou todo feliz em receber o walk machine. A hippie então pega o walk-machine, anda 100 metros e caba sendo atropelado por um carro.

Nosso herói voltou pensativo para casa, cantarolando sua canção preferida, Raining Blood do Slayer. Logo que chegou em casa mostrou as sementes para sua mãe:

- Mãe! Mãe! Vamos plantar maconha!

-Maconha? Se ta doido moleque? Dessa vez eu que vou presa!

-Mas mãe, é maconha mágica!

-Toda maconha é mágica filho, vamos nos livrar desse lixo.

Sua mãe joga a semente no vizinho.

John fica enraivecido com a atitude de sua mãe já que ele perdeu seu walk-machine por isso, mas como respeita sua mãe, resolve ir beber pra esquecer. Entra numa loja de bebidas clandestina e compra 3 litros de Pitú por quatro reais. E ficou na Rua Augusta bebendo com os amigos até de madrugada.

Lá pelas quatro da matina, ainda meio zonzo, resolveu voltar para “casa”. Chegando lá, notou algo de estranho, mas estava vendo tudo tão torto que não conseguia identificar o que era, algo verde, grande. Ficou quase uma hora olhando para aquilo até perceber que o pé de maconha tinha brotado.

Brotado não! Aquilo não era um broto, era um pé de maconha enorme, chegava do tamanho dos prédios da avenida paulista. Por falar em prédios da paulista, aquilo realmente parecia um prédio da paulista, tinha até elevador panorâmico e ar condicionado, provavelmente os sem-teto já estavam morando lá e o MST querendo fazer uma ocupação pra plantar mandioca.

Rapidamente John acorda sua mãe:

-Mãe, o pé de maconha ta gigante e tem até ar condicionado nele.

-Você ta drogado de novo?

-Não mãe, olha!

-Moleque desgraçado, ainda bem que seu pai está morto, você não seria um orgulho para ele.

John se enche de raiva, pega sua guitarra e apesar do pé de maconha ter elevador ele sobe escalando, para mostrar sua força e recuperar seu orgulho.

Enquanto sobe, os integrantes dos sem-teto ficam proclamando seus direitos e tentam expulsá-lo dali, atirando pedaços de pão que estão tão velhos que já chegaram a dureza de um diamante. John cai três vezes até conseguir passar pelos sem-teto.

Após o nível dos sem-teto, ele chega ao nível dos mafagafos² famintos. Era um andar vazio, escuro, só se via uma parede, nela estava escrito uma frase, John chega perto e lê em voz alta:

- Bem Vindo ao Acre.

Sim, nosso querido herói estava no Acre. Lar de Mafagafos famintos, pokémons e ETs do gueto. Por sorte, John era um grande fã do site desciclopédia e sabia que mafagafos têm medo de amarelo. John com toda sua estratégia ‘ninja’ pega sua camiseta amarela e amarra numa espada que estava dando ‘sopa’ ali no chão e corre até chegar na folha de maconha mais próxima para conseguir escalar para o outro andar. Atravessou este piso na primeira tentativa, já que os mafagafos ficaram com medo da sua espada amarela.
Mas John ainda tinha mais oito andares pela frente. Porém ele decidiu pegar o elevador pois a criatividade do autor havia acabado.

John logo chegou ao fim do pé, aonde se encontrava o “CASTELO LOCO DAS DORGAS” … John muito malandro resolveu dar uma espiada. Logo, ele, ao observar o castelo, constatou que parecia ser o inferno e também com sua sala de aula no ensino Médio.Então se concluía que sua classe era mesmo a porta do inferno na Terra como o imaginado. Mas alguns objetos chamaram mais atenção de John do que o próprio castelo.Ele então tenta os roubar.

John está lá, e em cima de uma mesa está oque ele quer: uma galinha de ovos de ouro, o gabarito do ENEM 2009, o cd Chinese Democracy e um single perdido dos Beatles com Michael Jackson tocando Through The Fire And Flames na flauta doce. John logo decide que vai ficar com o gabarito do ENEM 2009 pra tentar vender pra algum jornal e ganhar uma graninha. John a aproveita e tira sua guitarra da Guitarrissima para fazer um solo do ‘Demo’ quando:

- Graaaaawwr, Metal, metal ! – grita Chimbinha, um gigante de 4,5m de comprimento com incríveis habilidades no ‘tecnobrega’. Logo acontece um desafio

- Arrrrgh, você ta me roubando, exigo uma explicação! Vamos decidir isso em um duelo de metal, quem conseguir vencer poderá ficar com os objetos e prosperar. O perdedor será obrigado a se mudar pro estado do Pará e amaldiçoar o mundo com a pior banda de rock do planeta. – falou Chimbinha

Os dois logo ficaram frente a frente, Chimbinha com sua guitarra Telecaster de ouro maciço e John com sua guitarra da Guitarrisima de plástico.

Os dois resolveram começar o desafio, tocaram ‘Passos Escura’ do HEVO84, ‘Polo’ do Fresno e ‘Recomeçar’ do Restart. Ninguem errou nenhuma nota e um desempate era necessário. A musica escolhida foi Smoke on the water, chimbinha errou a terceira nota e morreu (foi para o Pará). John então voltou para casa todo orgulhoso com sua guitarra de ouro maciço, sua prova do Enem, seu single do Beatles com Michael Jackson e o cd do Chinese Democracy.
Nos meses que se sucederam, John vendeu sua prova do Enem para uma gráfica, devolveu o single para Michael Jackson (que acabou morrendo logo depois de escutá-lo) e lançou o cd Chinese Democracy a fim de denegrir o Guns N Roses. Com a guitarra John aprendeu a ser um ótimo musico, se dedicou a aprender musicas realmente importantes, e logo depois pintou o cabelo, roubou as vestimentas do tirica, mudou o nome pra DH e se lançou como um sucesso comercial.
Essa foi a história de John.


Trabalho de português de Rosbife,Cauê e Anão quando estavam no 1º Delta